domingo, 22 de agosto de 2010

É preciso...

Quando a dor no peito invade o corpo e consome a alma, quando as lágrimas molham o seu rosto incontrolávelmente, quando você pensa que vai morrer e tudo vai despencar na sua cabeça... Olhe ao redor, o mundo não parou, o sol não deixou de brilhar, ninguém mais além de você sabe o que se passa na sua alma.
Nessa hora a gente deveria ter um controle remoto para ser ejetado do mundo... porque nesse momento nada mais faz sentido, nada acalma a dor que te consome.
Todos vão tentar te alegrar, mostrar o quanto você é bonita, legal, importante.... e tudo isso vai soar como insultos para seus ouvidos.
Nesse instante você só quer encontrar uma lampâda mágica e solicitar encarecida-mente para o Gênio que faça o tempo voltar... Até aquele ponto em que você errou, até aquele ponto em que você deixou de existir.
Mas infelizmente nesse mundo bruto e real, os Gênios não existem e as máquinas do tempo ainda não foram inventadas.
Então o melhor a fazer é desligar, apertar a tecla off da sua alma, e viver em stand by, até que o seu mundo interno volte a girar, até que seus pulmões voltem a ter ar novamente, até que seus olhos enxerguem novamente aquilo que te faz a pessoa mais feliz do mundo.
Até lá o seu coração vai dor, os nós na garganta vão surgir, mas infelizmente a gente não recebeu um manual de instruções dizendo o quanto é perigoso amar e se entregar.
Corremos esse risco, mergulhamos de cabeça... Porque é preferível morrer de amor do que nunca ter amado.

Para o meu amor eterno... e tantas vezes incompreendido...

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